O Serviço de Cirurgia Geral da Unidade Local de Saúde de Trás-os-Montes e Alto Douro (ULSTMAD), iniciou a utilização de uma nova técnica com fluorescência, que reforça, de forma significativa, a segurança em diversos tipos de cirurgias, em especial na área colorretal.
Trata-se da administração endovenosa de um corante (verde de indocianina) no doente, de forma a auxiliar o cirurgião na avaliação e melhor visualização do mapa vascular, permitindo diferenciar a zona vascularizada da não vascularizada, de uma forma simples e eficaz.
Este procedimento, ao identificar a zona mais favorável para a realização da anastomose (união de dois segmentos intestinais), potencializa o êxito cirúrgico, reduzindo as complicações pós-operatórias.
O Serviço de Cirurgia Geral da Unidade Local de Saúde de Trás-os-Montes e Alto Douro (ULSTMAD) iniciou a utilização de uma nova técnica com fluorescência, que reforça, de forma significativa, a segurança em diversos tipos de cirurgias, em especial na área colorretal.
Trata-se da administração endovenosa de um corante (verde de indocianina) no doente, de forma a auxiliar o cirurgião na avaliação e melhor visualização do mapa vascular, permitindo diferenciar a zona vascularizada da não vascularizada, de uma forma simples e eficaz. Este procedimento, ao identificar a zona mais favorável para a realização da anastomose (união de dois segmentos intestinais), potencializa o êxito cirúrgico, reduzindo as complicações pós-operatórias.
Rita Marques, cirurgiã Coordenadora da Equipa de Cirurgia Colorretal da ULSTMAD, que integra os pares Ricardo Vaz Pereira, Urânia Fernandes, Paulo Jorge e Artur Ribeiro, explica: "este procedimento permite avaliar, com maior precisão, a perfusão dos tecidos na anastomose, ou seja, quando unimos dois segmentos intestinais, esta técnica permite visualizar a tonalidade verde viva nas zonas bem irrigadas, diferenciando-as das que têm menor fluxo sanguíneo." Ricardo Pereira acrescenta, "consequentemente, há uma redução clara de complicações, nomeadamente o risco de deiscência, isto é, a separação dos componentes da anastomose, o que pode levar à formação de abcessos, a reinternamentos, e ao maior uso de antibióticos, ou em casos extremos, à morte, com as devidas repercussões clínicas e financeiras."
Para o Prof. Doutor João Pinto Sousa, Diretor do Serviço de Cirurgia Geral da ULSTMAD, "esta técnica de fluorescência confere maior segurança no ato cirúrgico, permitindo avaliar em tempo real a irrigação dos tecidos e reduzir complicações pós-operatórias. Só por si, possibilita uma melhor avaliação da zona para a perfusão dos tecidos, o que é essencial para diminuir a morbilidade e mortalidade. Em suma, trata-se de um avanço significativo na melhoria da qualidade dos cuidados de saúde que prestamos aos nossos doentes."
O Conselho de Administração congratula-se por este avanço técnico, e destaca o empenho e dedicação dos profissionais na melhoria contínua da prestação dos cuidados de saúde à população.
A Unidade Local de Saúde de Trás-os-Montes e Alto Douro integra 3 (três) unidades hospitalares e 21 (vinte e um) centros de saúde, nos quais são prestados cuidados de saúde de excelência, na região de Trás-os-Montes e Alto Douro. Durante o ano de 2025, estima-se que 200 doentes venham a beneficiar desta técnica, na área Colorretal.
Fonte/Foto: ULSTMAD