Museu do Douro assinala 50 anos do 25 de abril
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O Museu do Douro lançou a iniciativa “Cartas da Liberdade e da Paisagem” para celebrar os 50 anos do 25 de Abril de 1974 e desafiar a comunidade a partilhar cartas escritas, em áudio, vídeo ou militares.
Marisa Adegas, do Serviço Educativo do Museu do Douro, disse na passada segunda-feira à agência Lusa que “Cartas da Liberdade e da Paisagem” é uma reedição de uma iniciativa da unidade museológica, com sede no Peso da Régua, distrito de Vila Real, que decorreu em 2013 e 2014 e visou refletir sobre os 40 anos da revolução.
Segundo o Porto Canal, dez anos depois, o projeto foi retomado para se associar às comemorações dos 50 anos de democracia em Portugal e envolve escolas da região, associações culturais, bandas filarmónicas e teatros amadores.
A iniciativa, que arrancou no final de 2023 e se prolonga para 2025, envolve os alunos do pré-escolar ao secundário e ensino profissional de escolas da Régua, Santa Marta de Penaguião, Mesão Frio, Vila Real, Sabrosa e Lamego.
“Entendemos que seria pertinente reeditar o projeto, com algumas diferenças. E também ver o que estes 10 anos fizeram nas pessoas que vivem na região e na própria região”, afirmou Marisa Adegas.
Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de conhecer e viver os lugares durienses tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens, noticia o mesmo órgão de informação.
O projeto retoma interrogações, provocações e experiências e, segundo Marisa Adegas, visa sobretudo trabalhar as relações que existem entre a liberdade e a paisagem, uma vez que este é um museu de território.
Nesta reedição, o Museu do Douro convidou artistas que participaram no projeto há 10 anos, como Inês Vicente ou Fernando Giestas, e há colaboradores novos, como Rita Reis e António Júlio.
As cartas, enviadas por correio tradicional ou correio eletrónico, poderão dar origem a uma exposição dos trabalhos desenvolvidos pela comunidade do Douro.
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